A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por estreitamento das vias aéreas, limitando o fluxo aéreo, pode ser revertido espontaneamente ou com tratamento. Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e a irritantes, e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
O diagnóstico de asma é realizado após análise do conjunto formado por história clínica e exame físico compatíveis mais alterações funcionais verificadas na espirometria. Clinicamente, a asma se manifesta por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, que ocorrem particularmente à noite e nas primeiras horas da manhã. Também ocorre a variação em determinadas épocas do ano dos sintomas e a história familiar positiva para asma. No exame físico encontra-se aumento da frequência respiratória, taquicardia, utilização de musculatura acessória para respiração e na auscuta o achado clássico é a presença de sibilos e chiados, principalmente durante a expiração.
O tratamento da asma é direcionado para a obstrução e a inflamação das vias aéreas e, portanto é constituido por dois componentes. O primeiro consiste do uso de agentes de alívio agudo da obstrução que ocorre na via aérea, isto é broncodilatadores. O segundo componente consiste no uso de medicamentos que modifiquem favoravelmente o ambiente inflamatório que existe na via aérea desses doentes, diminuindo, assim, a necessidade do uso frequente de medicamentos de alívio. Isso é obtido com os corticóides inalatórios. Para os pacientes que tem asma alérgica ou sabidamente desencadeada por algum agente específico (substâncias químicas, poeira, pelos de animais, etc), o afastamento da exposição é uma medida crucial para o sucesso do tratamento.
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